Capital Soleil com cor

sábado, 28 de maio de 2016
A nossa primeira resenha é sobre um tipo de produto mega importante, que é o protetor solar! Acredito que muita gente sabe da relevância dele, e que seu uso se trata de um cuidado com a saúde real, mas pouca gente insere esse item na rotina pra valer. Pensando nisso, resolvi falar do Capital Soleil, da Vichy, que é um protetor solar disponível com ou sem cor. Testei as duas modalidades, mas quero comentar mais sobre a primeira, que é específica para a pele do rosto.
Impressões: Ele é um creme de textura lisa (no sentido de não ser areoso, sabe? hehe), e tem um cheirinho maravilhoso - nas duas versões, com e sem cor. A cobertura é alta, muito mais do que eu esperava! (Ele cobre mais do que muita base por aí...) Apesar disso, o acabamento na minha pele fica bem natural, e isso me surpreendeu, já que ele é oil free e tenho a pele bastante seca. Mesmo não possuindo óleos na sua fórmula, ele mantém a sensação de hidratação, e dá aquele viço (produtos oil free correm sério risco de craquelar na minha pele desprovida de água, por isso a surpresa)! Mas é importante explicar aqui que eu uso hidratante todo dia, ok? Dito isso, ele se tornou um baita favorito. Dá pra usar como base de uma maquiagem pro dia a dia ou mais elaborada, ou simplesmente como protetor mesmo, com o bônus de rolar aquela aparência de frescor, de pele descansada e saudável, já que a cor do rosto fica mais uniforme, ou seja, olheiras e eventuais manchinhas ficam muito menos evidentes, quando não muito bem escondidas, dependendo da intensidade delas. Por conta disso, ele sozinho é perfeito pra usar na praia!

Antes x Depois
Porém, temos um "porém". Na verdade, alguns... O primeiro é que só tem uma cor do protetor, a qual a marca promete se adaptar a 80% dos tons de pele brasileiros. De fato, na primeira aplicação, assim que vi a cor do produto, pensei que ele fosse amarelo demais pra mim, mas depois que ele assenta na pele, a cor se adapta e fica ótimo. Infelizmente, isso não acontece tão facilmente para outros tons de pele. Não sei qual é o tom limítrofe, mas pessoas de peles não tão mais escuras que a minha já não conseguiram o mesmo efeito de adaptação da cor e tiveram que apelar pra um bronzer.

Outro ponto, não necessariamente negativo, mas que eu diria pra tomar cuidado, é que na hora de aplicar não dá pra esfumá-lo por muito tempo, como muitas vezes fazemos com bases. Seja com o pincel, seja com os dedos, essa ação de espalhar o produto no rosto com movimentos repetitivos pode, depois de um tempinho, formar concentrações do creme que vão soltando da pele em pelotinhas de produto. Dá pra reparar isso na hora e tirar essas mini massinhas, que ficam tanto no rosto quanto nos dedos ou pincel, mas se você estiver na correria pode nem perceber e sair com o rosto cheio de pontinhos na cor do creme. Eu aconselho aplicar como se fosse um protetor mesmo, espalhar só até cobrir todo o rosto, e dar umas batidinhas com as mãos, assim não se corre o risco de empelotar. Se achar que precisa espalhar mais um pouquinho, é bom tirar o excesso de produto do pincel ou dos dedos antes de continuar!





Minha última ressalva é sobre o preço: não achei por menos de R$76,00 aqui em Niterói, e, pra mim, isso é caro. Os produtos de pele são sim muito importantes e têm seu valor, mas, por n motivos, é muito complicado pra muita gente despender uma quantia dessas em um item que ainda é considerado supérfluo - apesar de não ser. Tendo isso em vista, o que eu acho interessante no Capital Soleil é a possibilidade de utilidade dupla, por justamente cobrir a função de base também, e assim, quem sabe, servir de incentivo pra que as pessoas se acostumem à ideia de aplicar o protetor solar diariamente. Se a gente pensar nele como filtro solar, de fato, é um preço salgado, mas se a gente encarar ele também como uma base (muito boa, por sinal), é um preço mediano, e que provavelmente seria ainda mais alto pra adquirir outro produto dessa categoria sem nenhum FPS, ou então com um de 15 - que não faz nem cosquinha, né? Principalmente pra pele do rosto tem que ser bem alto, e quanto mais clara a pele, maior tem que ser o fator de proteção solar! (Lembrando que também tem que usar em dias nublados!!)

Enfim, aconselho o investimento nesse produto pra quem tem dificuldade de aplicar o filtro solar diariamente, pra quem procura uma boa base (sério!), pra quem gosta de pouca maquiagem (só ele já dá conta de muita coisa!), mas infelizmente essa indicação não vale pra todo mundo por conta da questão da cor. sério que ainda temos que falar disso? Mesmo nunca tendo testado outra marca nessa categoria (filtro com cor), como eu estou tendo uma experiência muito boa com o Capital Soleil, achei de utilidade pública falar dele aqui.

1ª: só com o Capital Soleil | 2ª: com corretivo, etc. etc.

Porém, como o foco principal é conscientizar sobre o uso do protetor solar, vale a pena testar outras marcas também, quem sabe até mais baratas, pra incorporar esse hábito tão importante! O produto sobre o qual eu opinei aqui é certeiro pra quem pode usá-lo, e a versão sem cor é incrível, uso sempre que não tenho à disposição a versão colorida! É uma boa pra quem não tem muita paciência pra essa caça ao produto ideal. Se houver oportunidade, vale pedir uma amostra grátis pra avaliar principalmente se a cor serve pra você, mas sobre tipos de pele, acredito que ele funcione pra todos - das mais secas (hey there!) às mais oleosas (é oil free, people!).

E fica a dica: antes de aplicar qualquer coisa no rosto, é importantíssimo lavar com sabonete específico pra essa área! E ao final do dia idem: Demaquilante (se estiver com maquiagem) + Sabonete ou Cleanser + Hidratante! Essas práticas de higiene da pele aliadas à proteção ao sol e à hidratação (falaremos sobre isso mais pra frente) são super importantes e, no fim das contas, fazem uma diferença tão visível que o próprio uso da maquiagem se torna algo secundário diante do cuidado com a pele. Dêem uma chance pra esse combo! Também dá pra se achar linda (ou lindo) sem tantas camadas entre a gente e o espelho!

E contem pra gente o que vocês acham desse tipo de produto, se conhecem algum outro com saldo positivo, as impressões sobre o Capital Soleil se alguém aí já testou, como é a relação de vocês com a pele, os cuidados e truques... Vamos criar um espaço de troca por aqui!

TOP 5: Produtinhos de Beleza

segunda-feira, 23 de maio de 2016


Maais um post no ar, uhuul!! ahaha Espero que esteja gostando do conteúdo aqui no blog. Dê sua opinião pra gente, e se tiver algum assunto que gostaria de ler por aqui, dê também suas dicas entrando em contato pelas nossas redes sociais, comentários ou email! A gente vai amar!

Bom, hoje vim apresentar os 5 produtos de beleza que eu tô usando muito no momento, e amando!! Vem ver.
O primeiro deles é um queridinho que já venho usando há bastante tempo, e sempre que passo ele me perguntam qual máscara de cílios usei. É o lots of lashes da linha Great Lash da Maybelline New York. Essa máscara é uma fofura só, porque além da embalagem lindinha, tem a sua escovinha de aplicação em forma de coração <3. Mas isso não é só em função da fofurice. Esse formato permite que você aplique o produto com mais facilidade e com menos chances de borrar, e favorece ainda a atribuição de maior volume aos cílios. Eu também consigo alongar muito os cílios com ela, fica gigante, cílios de boneca. Amo. O único "defeito" dela é que não vende na Maybelline do Brasil. Bem, se você não vai pro exterior agora - crise né amores - mas conhece alguém que vai, já pode incluir na encomenda ahaha - o meu foi uma amiga querida que trouxe! Ele é vendido em farmácias e custa por volta de $10 dólares. Acho que é possível encontrar também em lojinhas online.

O batom líquido efeito matte da marca Dailus foi uma super dica da Nathália que eu corri pra comprar e testar. Ele tem durabilidade e cobertura ótimas e fica com um acabamento matte perfeito, sem ressecar a boca. A cor que nos conquistou foi a Colan Marsalla, que é maravilhosa. Essa foi a cor de 2015 elegida pela Pantone, e que fez muito sucesso. Mas não é só porque virou o ano que vamos deixar de lado uma cor tão linda e versátil, né? Eu tô amando esse batom porque ele consegue dar um toque final pra um look dia, dando aquele ar rosado pra boca, mas também deixar chiquérrimo um look noite - usei ele no casamento de uma amiga e ficou lindo! Você pode controlar a quantidade do produto de acordo com a proposta que quer dar ao seu look. Fica lindo de todos os jeitos. Uso muito, e olha que não gosto de usar batom de dia! Vale comprar e testar, porque ele é baratinho e vende em qualquer farmácia. Custa em torno de R$ 20 reais.
Outro que estou muito viciada é o esmalte da Colorama na cor Chic Pele. Esse é um esmalte nude apenas maravilhoso. Fica lindo nas unhas, dando um ar super delicado e natural. É uma cor chique, como já sugere o nome, além de versátil, porque combina com absolutamente tudo, como um bom nude faz. Esse esmalte está nas mãos e pés de muitas famosas e blogueiras por aí, e é o nude básico queridinho do momento. Como os demais esmaltes cremosos da Colorama, não custa mais que R$ 5 reais.

Esse é um produto que uso todos os dias. É o corretivo Pro Longwear da MAC, na cor NC30. Gente, desde que comprei esse corretivo em dezembro virou meu xodozinho! Eu sou a lok do corretivo. Eu posso sair sem rímel, sem brinco, sem batom, sem sapato... mas sem corretivo nunca, jamaais. Então eles acabam bem rápido comigo, e por isso já testei vários. Bem, desde que o meu corretivo preferido acabou (depois vou contar qual aqui), por motivos de não vende no Brasil e meu estoque acabou fui obrigada a caçar um outro que me deixasse tao satisfeita quanto. Depois de experimentar alguns que não ganharam meu coração, comprei esse da MAC. A embalagem dele é de pump e de vidro, o que significa dizer que precisa controlar pra sair pouco e não desperdiçar produto, e tomar muito cuidado pra não cair - conheço muita gente que quebrou sem quase não ter usado. Superada a embalagem, ele tem consistência fluida e dá um efeito bem matte na pele, e por isso não precisa de pó pra assentar. Mas pra quem já tem a pele seca talvez não funcione tão bem por não ser tão hidratante. Como minha pele é normal, ele fica bom. É de secagem rápida (e não transfere nadinha) e tem cobertura média pra alta. Eu acho que é meu novo favorito. Ele custa R$ 99 reais nas lojas da MAC. Não é muito barato, mas valeu muito a pena pra mim e ele dura bastante. É um produto incrível, com a qualidade da MAC que a gente já conhece. Vamos ter oportunidade de falar mais dele depois.


E por fim esse Sérum Termoativado da Acquaflora Cosméticos. O produto é ótimo e bem completo. Como ando fazendo mais escova por causa do loiro - senão fico igual um leãozinho ahah - tenho usado sempre. Como o nome diz, ele funciona como termoativo, passando antes do secador, chapinha ou babyliss pra proteger o fio das altas temperaturas, mas também é serum, servindo pra selar as pontinhas secas ou pra dar aquele brilho no cabelo no dia a dia. E na embalagem ainda diz que tem protetor solar. É um produto com várias funções e que cumpre muito bem cada uma delas. Ele custou R$ 28 reais. Eu adoro a Acquaflora, praticamente tudo meu de cabelo é dessa marca. Vende em lojas de produto de beleza, e agora já estou achando em muitas farmácias.

Esse foi meu top 5 do momento!! Espero que gostem das dicas e comentem o que acharam. Até a próxima!


Guia do Mom Jeans!

quarta-feira, 18 de maio de 2016
O post de hoje é pra falar de uma peça queridinha nossa, mas que pode ser problemática pra quem não tem muita inspiração na hora de montar looks: é o mom jeans! Do inglês, o "jeans de mãe" é aquela calça jeans de cintura alta e corte reto, que geralmente vem numa lavagem mais clássica/básica, podendo ser acompanhada de muitos rasgos ou totalmente lisa.


Esse item bombou nos anos 1990, e voltou dentro do combo  das tendências dessa época, febre nos dias de hoje. Daí que, apesar de estar entre chokers, tênis brancos, plataformas, estampas xadrez, jardineiras, etc.,  a tal calça não é tão comum de ser vista em mulheres reais tanto quanto esses outros itens. Pra acabar de vez com isso e, quem sabe, ajudar alguém aí a incorporar uma peça confortável no dia a dia (que é sempre bem-vinda, né?), vou mostrar pra vocês como o mom jeans se adapta a diferentes estilos, e não precisa ficar tão 90's overdose assim!

A foto ao lado é da série 90210 Beverly Hills, que foi ao ar em 1990 e só acabou em 2000. Entre muitos dramas adolescentes, eles vendiam o american way of living das cool kids de LA, e a moda se fazia muito presente na história. Pois bem, olha aí o mom jeans, sendo usado inclusive pelos carinhas! Acho que essa imagem ilustra bem a pegada básica que a peça tem desde o início. Olha só looks atuais seguindo essa linha:

                               

                    

Já deu pra ver algumas combinações certeiras, né? Agora, passando pra looks mais elaborados, acho que dois truques podem ajudar muito!


O primeiro é pensar em elementos pra compor o visual em cima desse combo básico: pode ser um casaco ou jaqueta pra jogar por cima; um óculos de sol ou mesmo de grau; um chapéu; brincos, colares, pulseiras e anéis; um cinto; ou até um sapato mais ousado (colorido, metálico, com salto, com tranças, com sola que pisca, o que você quiser!). O legal dessa dica é que você tem a base de um look super neutro ao qual você pode adicionar acessórios bem característicos seus e dar a sua cara pra ele! Não precisa pensar muito, mas a autenticidade tá garantida por conta dessa composição.








 




      




 

A segunda dica é pra quem quer ousar direto na base do look e fugir desse conceito mega básico. É bem simples, basta lembrar que a peça principal se trata de uma calça jeans, o tecido mais versátil do mundo. O segredo é ignorar por um momento a forma dela e pensar na textura, no tom do jeans, na lavagem e deixar a mente livre pra criar combinações com peças do guarda-roupas que aparentemente "desfavorecerão" seu corpo junto ao mom jeans... experimenta! Essa é a beleza da peça! Dá pra valorizar a cintura com ela? Com certeza! Mas também dá pra arrasar com a silhueta reta, um coque e um batom escuro, por exemplo. Ela tem tanta atitude, e, o melhor, uma atitude que se molda à nossa personalidade, que vai ter o nosso contorno, e vai valorizar nossos corpos de uma maneira não óbvia!




 






Aliás, já é bem perceptível uma onda de peças com essa vibe mais reta e menos modeladora, né? Eu curto muito! E já aviso que esse post foi só o carro chefe das minhas sugestões desse tipo por aqui! Vale muito dar chance pra essa modalidade entrar nos nossos gostos, pelo conforto e pelo tom diferente que dá ao estilo de cada um.

Espero que tenham gostado e se inspirado pra apostar no mom jeans, que é uma alternativa tão legal às nossas skinnys sempre justinhas!

Platinada

sábado, 14 de maio de 2016
Hoje o assunto é....  c a b e l o !

Um tema que a gente ama e que tem tantas coisas, dicas e nuances a respeito que podemos estender ele atéé não acabar mais!

Quem me segue viu que eu acabei de praticamente platinar os meus, e nada como contar um pouquinho dessa experiência aqui no blog pra vocês, falando de cor, tratamento e sobre os cuidados de ter o cabelo descolorido.

O cabelo muda a gente, né? Modela rosto, ilumina, escurece, rejuvenesce, envelhece... Tem um poder incrível na nossa autoconfiança. Eu amo mudar o meu, seja cortando de diferentes maneiras, seja mudando a cor... Eu já ando nesse processo de descolorir há alguns anos, mas foi bem aos poucos. No início as experiências não foram legais, cheguei aos mais diversos tons esquisitos, porque os profissionais nunca acertavam.

E foi a partir dessas experiências que eu simplesmente me cansei de pagar preços "baratos", mas não chegar nem perto do que eu esperava, e comecei a entender também que deixar um cabelo lindo e maravilhoso não é brincadeira. Todo o processo de uma descoloração ou de uma coloração exige muita técnica, conhecimento e principalmente produtos de qualidade. Não é só sair pintando e bingo, sabe? Analisar um cabelo, saber olhar pro contorno de cada rosto pra ficar perfeito, dentre muitas outras coisas importantes realmente exigem especialização.

Como um advogado, um fotógrafo, ou qualquer outro profissional, o cabeleireiro também precisa ser reconhecido pela sua técnica, além de incluir no preço final os produtos profissionais, que também não são baratos. Juntando mão de obra qualificada com os gastos materiais também de qualidade, já dá pra perceber que não dá pra ser precinho, né? Além de que é um processo muito trabalhoso, com duração de pelo menos 4 horinhas no salão. Então, por experiência própria, escolher e confiar num profissional faz toda a diferença, mesmo que pagando um pouco a mais. Hoje eu só sento naquela cadeirinha se tiver confiança, pra não chorar depois com o resultado, como já aconteceu muitas vezes.

Dito isso, vamos à última experiência, que aliás foi com a querida da Adriana Felix, no Studio Lotufo, onde ela trabalha - phyna ahaha. Eu deixei nas mãos dela e da Francielly Lopes a mudança mais radical que já fiz, que foi ficar loira loira mesmoo, algo que nunca tive coragem, até por causa desses traumas, ahhaha. E olha, foi tudo maravilhoso. A equipe toda é top, fez tudo exatamente como eu queria, com toda aquela técnica que já é tradição do studio. 

Tudo aconteceu num dia de curso interno do Studio Lotufo. O Bruno Lotufo foi super atencioso e supervisionou todo o processo do meu cabelo, dando dicas valiosas e ensinando sua técnica impecável à equipe. Eu amei acompanhar e fazer parte do aprendizado deles. O Bruno é um profissional que eu acompanho há bastante tempo, porque admiro muito o trabalho dele. Cada cabelo que ele faz é digno de capa de revista. Mesmo! E além de deixar os cabelos maravilhosos, a proposta dele é incrível e profissional, porque ele se preocupa em danificar o mínimo possível, preservando, acima de tudo, a saúde e a integridade dos fios. Por isso todo processo de cor com ele tem muita hidratação e tratamento, minimizando os danos sempre. Bem, eu estava em ótimas mãos!!

A cor do meu cabelo já estava completamente desbotada e com a raiz escura. Há um bom tempo já queria chegar nessa cor bem clarinha, mas a coragem nunca vinha. Até que fui de vez, sem medo. Como eu disse, o profissional é um diferencial e te dá coragem pra mudar mesmo. Brincamos que cheguei no loiro dos sonhos ahahah. E é verdade <3

Dá uma olhada no processo:

E aqui o meu antes e depois:

Mudou muito, né?

Falando no depois . . .

Gente, o que é um cabelo descolorido??? Nossa Senhora!! Como o cabelo quebra, resseca, afina..... 

E é assim mesmo, o descolorante cria nosso loiro deuso, mas nem tudo é perfeito, porque detona sim. Por isso, de novo, o profissional precisa saber o que está fazendo, porque, apesar de não ser nenhuma expert no assunto, aprendi que é preciso analisar a estrutura do fio, saber qual potência do produto usar, quanto tempo deixar... evitando danificar desnecessariamente e erradamente, e o produto tem que ser de qualidade. Isso faz a maior diferença.

Então, de início você precisa saber que se quer descolorir, mesmo que pouco, tem que tratar muito, afinal, certeza que você não quer aquele aspecto seco e espigado, que acaba transformando uma cor linda em feia. To errada?

É preciso investir em hidratações de qualidade, não tem jeito. Não dá só pra mascarar um efeito macio e de brilho com aquelas mais baratinhas. Se você quer recuperar os seus fios, não pode ser qualquer uma. Por já saber do efeito do descolorante, já saí do studio com a máscara hidratante Enrich da Wella, que depois vou falar minhas impressões aqui também - mas já adianto que são bem positivas. O cabelo responde conforme é tratado, e em algumas semanas você já consegue melhorar a qualidade dele. O lema aqui é paciência e habitualidade.

O outro produto básico para quem quer manter a cor que saiu do salão é o shampoo roxo. É inevitável que a cor desbote com o tempo, e esse produto vai revigorando e mantendo ela, fazendo durar mais. Eu passo uma vez por semana, e gosto muito do efeito. Tem gente que prefere ele mais pro dourado mesmo, mas pode dosar o tempo de permanência dele no cabelo, pra clarear menos.

O post ficou gigante, né? ahahah. Mas espero que todas essas informações sejam muito úteis pra vocês. Não deixa de acompanhar a gente, porque esse assunto vai render muito mais! :)

Pra entreter!

domingo, 8 de maio de 2016
Dos últimos lazeres que cativaram, fica essa lista pra vocês!


LEITURA
O último livro que li foi o Holocausto Brasileiro, da jornalista Daniela Arbex, sob indicação de uma amiga. Ele traz uma série de relatos sobre um episódio sinistro e lamentável da psiquiatria brasileira: o Hospital Colônia, em Barbacena/MG. Calma, não se trata de uma leitura tão densa quanto possa parecer! Apesar de abordar um assunto pesado, a autora conseguiu usar uma linguagem simples - e até leve, quando possível - pra espalhar diferentes vivências em capítulos ora desoladores, ora divertidos, mas sempre comoventes. Que leitura! Fundamental não só pra quem é da área, mas pra todos que buscam ter maior dimensão de como são formadas as mazelas da sociedade, e como cada vida é impactante, em alguma medida, em todas as outras. E se você, como eu, tem um pé atrás com livros que têm potencial pra te deixar na fossa, pode relaxar. Apesar de tudo, o saldo final é de esperança renovada! 


FILME



Vi recentemente a indicação de Mesmo Se Nada Der Certo ou Begin Again (título original em inglês) num vídeo da Karol Pinheiro. Assisti uns dias depois e amei! Por girar em torno da música, me lembrou um outro filme que eu adoro, Letra e Música, e a vibe é bem parecida mesmo! É uma história que traz conflitos amorosos, familiares e pessoais enquanto questiona a indústria musical de uma forma irreverente. Ele é todo delícia de assistir, mas eu amei mesmo o final, por dois motivos (!) que eu não vou expor aqui pra não dar spoiler, mas é exatamente o desfecho que eu escolheria dentre os possíveis.


SÉRIE


Nessa categoria eu vou indicar sem ter terminado toda a série, ok? Em parte porque confio na fonte da indicação, mas também porque depois de assistir a mais ou menos 100 minutos de Making a Murderer (que pode ser traduzido como "fazendo um assassino") já vi potencial pra que as pessoas que vejam esse documentário em forma de série possam experimentar uma sensação comum pra mim em muitos momentos, no mundo do Direito. A série basicamente retrata a história de Steven Avery em suas desventuras pelo sistema de justiça estadunidense. Apesar de ser um documentário, a história é capaz de te deixar tão tenso quanto How to get away with murder - o triste é não ser uma obra de ficção. Por enquanto, posso falar que vale a pena por muitos motivos... a maioria deles pode ser compilada na minha opinião de que as matérias de Direito devem ser amplamente disseminadas e discutidas por todos, não só pelos estudantes e profissionais desse ramo. Mas mesmo que seu interesse pelo assunto seja zero, vale assistir também pra começar a ter noção da complexidade das relações humanas. A gente não sabe do começo..!  


CANAL NO YOUTUBE



Nátaly Neri fala de moda e beleza de uma forma incrível, a perspectiva dela e o trato sobre os temas são inspiradores! Mas foi no canal da Jout Jout, nossa conterrânea, que eu conheci a Nátaly. Antes de a ver falando sobre costura, brechós, etc., vi uma Nátaly corajosa dando a cara a tapa pra se colocar em assuntos importantíssimos e muito polêmicos. Seu canal Afros e Afins acaba sendo mais direcionado para mulheres negras, aborda muitos temas do movimento negro e do feminismo com essa vertente, e, como ela colocou uma vez, enegrece muita coisa pra quem não tá entendendo nada sobre apropriação cultural, feminismo branco, colorismo, etc, etc, etc. Posso falar que aprendi à beça no canal dela e fiquei me perguntando como eu nunca tinha pensado nisso tudo antes, como eu conseguia me posicionar dentro do feminismo sem ter essa dimensão da coisa... #reflexões. O recado tá dado:




MÚSICA



Essa sugestão chegou pra mim não tem muito tempo, mas é unanimidade entre os meus conhecidos com melhor gosto musical - que combina com o meu, eu digo - e me rendi! Tem que ouvir! Não tem o que falar aqui, só sentir. De verdade! A voz de Liniker é uma coisa, faz carinho na alma. A que está no modo repeat é Zero!



Espero que aproveitem!!



Achadinho do mês

quarta-feira, 4 de maio de 2016
Primeiro post de achadinho, yayyy! ahaha

Que bom começar esse ciclo de compartilhamento de dicas e opiniões aqui no blog, e poder acrescentar elas positivamente no nosso bolso e na felicidade de descobrir/saber de algo que vale a pena, seja pelo preço ou pela qualidade. Mas vamos ao que interessa!

O produtinho, que aliás foi o meu maior achado do mês, é o eye-liner da marca "A Maça", na cor dark brown.


Muitos pensarão 'mas que marca é essa?'. Foi o mesmo que eu pensei. Mas vamos primeiro aos fatos (essa mania de fatos...). Fui na Depyl Action fazer a sobrancelha, e eu sempre peço só pra limpar mesmo, porque tenho medo de afinar muito o desenho dela (traumas antigos que explico melhor num post sobre sobrancelhas, e aproveito pra falar dos produtos que tenho). Mas agora lá tem o serviço da designer de sobrancelhas - que sempre quis experimentar - e como a diferença de preço entre um e outro era pequena, resolvi testar.

Falei pra ela como eu queria a sobrancelha e conversamos sobre as falhas que tenho, que podem ser fruto de ter tido ela muito fina há um tempo atrás (traumas, não disse!?). E após finalizar, olhei no espelhinho, achei que tinha ficado ótimo, e já ia me levantando, mas ela disse que ia me ensinar a preenchê-la quando eu quisesse (que é algo que eu já faço às vezes mesmo). Daí que ela saca da gavetinha um lápis, e começou a fazer os riscos - e eu acompanhando tudo pelo espelhinho. Já de cara fiquei chocada com o risco do lápis, e na primeira oportunidade perguntei qual era. Ela disse que tinha sido muito caro, e quando eu já estava 'poxa, vida!!', ela me fala que custou R$ 3,00. Sim, 3 dilmetes - alô consumo consciente. Aí fiquei doida, ahahah. Também nunca tinha ouvido falar da marca, e pra escrever aqui pesquisei antes sobre, porém não achei nada oficial... mas pelo precinho vale a pena investir e testar.

A designer me disse que já testou para preenchimento diversas marcas, e muitas, inclusive das mais famosas, alteram a cor do pelo quando são aplicadas. Ou fica muito escuro, ou muito claro, ou simplesmente uma cor diferente do seu pelo. Eu mesma já tive experiências assim com produtos caros, e isso pode acontecer até com aquelas cores universais que muitas marcas oferecem. Uma das qualidades desse lápis é justamente nesse sentido, porque a cor dele é perfeita e ela consegue aplicar em qualquer pessoa, independente da cor do pelo.

Por ser para os olhos, ele risca fácil, o que facilita pra aplicar e pra remover. Muitos lápis próprios pra sobrancelha são muito secos ou pastosos demais, e você acaba ou tendo que arrastar muito ele na área, ou, pela consistência dele, uma simples passada basta para levar alguns pelos junto, o que prejudica muito. Com esse eu consigo passar uma quantidade muito menor de produto, super de leve, e dando uma esfumadinha (esfumar é importante pra que fique natural). Ele também não escorre nem nada disso, até porque a quantidade passada é suficiente só pra dar aquele sombreado nas falhas, nada de passar ele por todos os lados. Mas isso vale pra qualquer produto de preenchimento de sobrancelhas, senão fica tudo muito forte e pouco natural.

Olhem o risco dele:

Primeiro risco aplicando de leve na pele, e o segundo forçando um pouquinho.










E aí, gostaram? Eu amei ele, já estou usando muito!! Consegui comprar numa lojinha de biju mesmo aqui no centro de Niterói, apesar de ser um pouco chatinho pra achar, mas quase certeza que sempre tem reposição. Por isso garanti logo dois, ahaha. 

Até o próximo achadinho :)

Moda x Estilo

domingo, 1 de maio de 2016
A gente entende que a moda é capaz de assumir diferentes significados e múltiplas facetas dentro deles. E não tem jeito, a relação com a moda existe pra todo mundo. Quer você se interesse ou não, ela vai estar presente em diversos momentos da vida. Seja numa conversa descontraída com as amigas, acompanhando alguém num passeio de compras, seja numa imposição de traje pra uma entrevista de emprego, casamento, formatura, etc. 

Pra nós, mulheres, essa relação comporta uma intensidade ainda maior. Existem padrões diversos que vêm de inúmeras direções nos atordoar nos momentos de interação com a moda. Eles nos abordam através daquelas frases que fazem os olhos revirarem, do tipo "essa saia está muito curta", "você está muito relaxada, precisa se cuidar", "deu uma engordadinha, ein, querida?", "você vai com essa roupa mesmo?!" - dentre tantas e tantas outras com as quais nós jamais estaremos acostumadas. Não é à toa que muitas pessoas associam a moda a uma imposição, uma ditadura das passarelas (e agora das redes sociais também, né?), e acabam tendo uma visão negativa sobre o assunto. Eu mesma já tive vários conflitos internos, discussões comigo mesma em que me questionava o porquê de me interessar tanto por algo que frequentemente inflige dor em tantas pessoas, em mim também, claro (!), que muitas vezes faz a gente não se amar, questionar por que nasceu com esse cabelo, essa pele, esse nariz, esse quadril, que são tão pouco descolados e simplesmente não deixam você ser aquilo que te mostram que é legal. Que, às vezes, faz as pessoas questionarem por que nasceram simplesmente. (ó a complexidade do tema!!) Haja inconveniência genética, não é mesmo? - NÃO.

Pois bem. Nessa busca por fazer sentido, fui percebendo que a moda não é amiga, nem vilã. Não se trata de uma entidade criada pra tornar nossas vidas menos divertidas, tampouco pra nos salvar. Ela não tem caráter. Como quase tudo na vida, é o que fazemos dela. A chave aqui, pra mim, é não darmos à moda a condição de sujeito, mas de ferramenta. Sujeitos somos nós! Já a moda, essa deve ser tratada como instrumento pra gente se expressar, encontrar nosso estilo e se colocar no mundo da forma que a gente bem entender! 

Percebem a sutileza?  Moda e estilo são palavras de um vocabulário comum, são bem próximas, mas possuem auras diferentes o suficiente pra que a nossa reação a elas também seja. Já viu alguém reagir mal à palavra estilo, à característica "estilosa"? Eu posso dizer que não. Essa recepção mais calorosa ao estilo se deve, acredito, a sua proximidade com o "eu". O estilo é mais próximo da gente do que dos objetos, das aquisições, das regras, que parecem conversar mais com o mundo da moda. Acaba sendo uma questão de qual tem mais alma. 

Daqui em diante o assunto dá é pano pra manga. Podemos analisar a nossa relação com os bens materiais, a própria objetificação do ser humano (principalmente das mulheres) que tem muito a ver com o tema, como nós mesmos, enquanto coletividade, criamos os monstros que nos assombram e nos vemos encurralados por eles, e muitos mais questionamentos que fazem nossa cabeça quase explodir - mas dão aquele chacoalhão necessário pra gerar uma inquietação super saudável que às vezes a gente perde por estar num estado quase dormente nas nossas rotinas. 

Por enquanto, a discussão segue na reflexão em torno da nossa relação com a moda e com nós mesmas. A questão que fica é o quanto a gente se conhece, o quanto a gente sabe o que nos faz bem e o que nos consome. É pra pensar!